Inhotim fazia parte da zona rural do município de Brumadinho, localizada a 60 km de Belo Horizonte MG. Ali existiam vários sítios que o empresário Bernardo Paz, morador da comunidade, começou no ano de 2002 a comprar outras propriedades que foram se juntando e em 2009, de forma respeitosa, pacífica e por um preço justo, estava ali o cenário para a criação do museu a céu aberto. A comunidade foi fundada em 1870.
No Instituto Inhotim encontramos galerias de arte e esculturas expostas ao ar livre com um acervo excelente tanto nacional como internacional.
Ao todo são 23 galerias, 22 obras, 30 destaques botânicos e 6 parques temáticos, que podem ser visitados seguindo os eixos laranja, amarelo, rosa e algumas vias pavimentadas. O percurso laranja e rosa podem ser feito por carrinhos elétricos.
A grande diferença de Inhotim para os outros museus é poder interagir com as obras dos artistas e com a natureza ao mesmo tempo, pois frequentemente estamos caminhando por trilhas, jardins, lagos e montanhas.
Fizemos a visita em 2 dias, optamos pelo carrinho elétrico no primeiro dia para fazer os eixos laranja e rosa que tem os pontos mais distantes, no outro dia fizemos o eixo amarelo a pé que esta localizado mais próximo da portaria e esses foram os pontos que conseguimos visitar:
OBRAS:
A4 Dan Grahan
Bisected triangle, Interior curve (A partir de formas simples com curvas, os espelhos provocam distorções em seus reflexos e isso causa confusão na percepção do espaço. Há uma mistura do dentro e de fora.)
A5 Edgard de Souza
Três esculturas de bronze agrupadas pela primeira vez.
A6 Jarbas Lopes
Troca-troca (Obra composta por três fuscas com as peças trocadas entre si e uma grande história de viagem entre Rio de Janeiro e Curitiba e depois de BH a Brumadinho)
A9 Paul Maccarthy
Boxhead (bronze 320 x 167 x 230 cm)
A11 Zhang Huan
Gui Tuo Bei (Na cultura chinesa, monumentos monolíticos carregados por uma tartaruga são comuns em lugares públicos. A tartaruga representa longevidade, resistência e solidez.) O artista costuma usar seu próprio rosto em suas obras,
A12 Hélio Oiticica
Invenção da cor, penetrável Magic Square #5, De Luxe (Baseados nos quadrados, estes espaços se oferecem ao espectador como grandes áreas de permanência e de convívio, colocando-o em contato vivencial com a forma, a cor e os materiais. Hélio Oiticica não chegou a executar essa obra em vida, mas deixou instruções minuciosamente anotadas em textos, plantas, maquetes e amostras.)
A13 Olafur Eliasson
Viewing Marchine (Obra baseada no caleidoscópio que gera um efeito da luz em seis espelhos)
A14 Chris Burden
Beam Drop Inhotim e Beehive bunker (Obra Queda de Viga numa tradução livre, foi criada utilizando um guindaste de 45 metros de altura que lançou 71 vigas em uma poça de cimento sob o comando do artista, uma ação que pode ser chamada de performática.)
A15 Jorge Macchi
Piscina (O artista cria uma caderneta de endereço com índice alfabético num formato tridimensional)
A17 Yayoi Kusama
Narcissus Garden (500 esferas de aço inoxidável flutuam sobre um espelho d’água, criando formas que se diluem e se condensam de acordo com o vento e outros fatores externos. Um tapete cinético.)
A18 Rirkrit Tiravanija
Palm Pavillion (Um tipo de moradia pré-fabricada na França para moradia dos burocratas e comerciantes residentes nas colônias francesas.)
A19 Dominique Gonzales-Foerster
Desert Park (Uma coleção de pontos de ônibus de concreto, espalhados num campo de areia branca. As esculturas e sua montagem remetem a uma miniatura da arquitetura modernista de Brasília.)
A21 Giuseppe Penone
Elevazione (Fundida em bronze uma castanheira centenária, à qual outras partes de árvores foram soldadas. A grande árvore de metal está presa ao chão por pés de aço, e plantadas ao seu lado, estão 5 outras árvores que ao longo dos anos irão crescer e se aproximar da escultura, como se a sustentassem.)
GALERIAS:
G1 DA MATA
G2 TRUE ROUGE
Redes, madeira, vidro soprado, pérolas de vidro, tinta vermelha, esponjas do mar, bolas de sinuca, escovas limpa-garrafa, feltro, bolas de cristal.
G3 PRAÇA
Os murais escultóricos de John Ahearn são muito mais simples esculturas realistas, são desafios à própria natureza a representação, de quem representa quem.
G5 CILDO MEIRELES
Desvio para o Vermelho, aberta a uma série de simbolismo e metáforas, desde a violência do sangue até conotações ideológicas. O importante para o artista é oferecer uma sequência de impactos sensoriais e psicológicos.
Através de seus obstáculos, aludem às barreiras da vida e ao nosso desejo, nem sempre claro, de superá-las.
Glove Trotte, uma malha cobre objetos e nos faz refletir sobre um possível abarcamento de todos os corpos em só campo, além de ampliar as referências da obra. A escultura tem um aspecto futurista de paisagem lunar.
G6 LAGO
Sleeping City é uma instalação composta por esculturas de bronze criadas pelo pai de Dominik Lang que em meio a estruturas de ferro e madeira, as peças adquirem novos significados.
G7 ADRIANA VAREJÃO
Carnívoras, Celacanto Provoca Maremoto, Linda do Rosário, O Colecionador, Passarinhos
G10 DOUG AITKEN
Sonic Pavilion é um pavilhão de vidro e aço, revestido de película plástica poço tubular de 202 m de profundidade, aonde tem microfones e equipamento de amplificação sonora do fundo da terra.
G12 MATHEW BARNEY
De lama lâmina, os domos geodésicos de aço e vidro oferecem um contraste futurista à paisagem ancestral de morros de minérios e árvores abatidas. Dentro o espaço é tomado pela máquina, construção humana que ergue uma escultura que representa uma árvore.
G14 VALESKA SOARES
Folly – um mundo à parte e mágico é criado, com traços de fantasia. Sua posição no final de um lago faz do pavilhão, uma experiência de romantismo e sedução sugerindo o envolvimento do visitante.
G15 COSMOCOCA
Desbravar as Cosmococas de Hélio Oiticica e Neville D’Almeida é uma experiência sensorial completa…
G16 MIGUEL RIO BRANCO
Las Palmas de Gran Canaria, Ilhas Canárias, Espanha, 1946; vive no Rio de Janeiro. Diálogos com Amaú, 1983 projeção sobre voil de slides 35 mm …
G17 MARILÁ DARDOT
A Origem da Obra de Arte, 150 vasos de cerâmica em forma de letras, terra, 12 tipos de sementes, instrumentos de jardinagem e texto em vinil, dimensões variáveis…
G19 CRISTINA IGLESIAS
Vegetation Room aço inox, bronze, resina de poliéster e fibra de vidro…
G20 LYGIA PAGE
Ttéia1C (2002) é uma obra da última etapa da carreira de Lygia Pape. Grandes instalações com fios metalizados unindo elementos da arquitetura, do piso ao teto…
G21 PSICOATIVA TUNGA
Nesta obra, o nome determinado por Tunga aponta direções para sua apreensão: um
palíndromo é uma frase ou expressão que quando lido da direita para esquerda ou de forma
contrária, possui o mesmo significado…
G22 CARROLL DUNHAM
Garden, além dos traços pretos característicos que descrevem as figuras, a forma do espiral se tornou um código pictórico no trabalho de Dunham…
G23 CLAUDIA ANDUJAR
Mais de 400 fotografias realizadas pela artista entre 1970 e 2010 na Amazônia brasileira e com o povo indígena Yanomami. Andujar viveu temporadas na região e realizou diversas visitas posteriores. Ao longo dos anos, registrou o ambiente, as tradições e o contato dos índios com o homem branco…
Visitamos também:
VANDÁRIO
VIVEIRO
JARDIM
CURIOSIDADE:
BANCOS
120 bancos do artista Hugo França, esculpidos na madeira do Pequi Vinagreiro, pouco valorizado por formar fissuras.
Dicas:
Translado:
BH – Brumadinho
Wanderley Translado BH – Brumadinho
WhatsApp (31) 7133-4810
Hospedagem:
Inhotim
Brumadinho
Não deixem de visitar Brumadinho
Conhecendo Brumadinho
Agradecemos ao Sr. Valdir de Castro Oliveira, autor do livro Réquiem para o Inhotim, que nos presenteou com o seu livro e que nos foi de muita ajuda para entender melhor o nascimento do projeto Inhotim que é essa maravilha.